sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Aspectos históricos e culturais da Bolívia.

História:
O território boliviano é habitado há mais de 12.000 anos. No local foram formadas várias culturas, principalmente nos Andes, destacando-se especialmente a cultura Tiwanaku e os reinos aymaras posteriores à expansão Wari. Estes reinos foram, por sua vez, anexados ao Império Inca no século XIII.
A Cultura Tiwanaku, se desenvolveu em torno do centro cerimonial homônimo próximo ao lago Titicaca. A sua fundação ocorreu provavelmente antes do ano 300. Posteriormente, a cultura inca estabeleceu um vasto império no século XV, pouco antes da chegada dos espanhóis. Durante esse século, a Bolívia esteve ocupada por vários grupos de língua aymara (collas, pacajes, lupacas, omasuyos), destacando-se os collas, que dominaram un vasto território e lutaram com os quechuas de Cusco pelo controle da região. Os collas foram derrotados pelo inca Pachacuti, que se apoderou de quase todo o planalto boliviano. A Bolívia constitui durante quase um século uma das quatro grandes divisões do Tahuantinsuyo (Imperio inca) sob o nome de Collasuyo. Estas antigas civilizações deixaram grandes monumentos arquitetônicos e atualmente as línguas aymara e quechua são muito difundidas no país. O primeiro europeu a chegar ao atual território da Bolívia foi Diego de Almagro em 1535, depois de partir de Cuzco a fim de conquistar o Chile. Com a morte de Almagro, Francisco Pizarro enviou seu irmão Gonzalo Pizarro para colonizar a província de Collao (Collasuyo). Pedro de Anzúrez fundou Chuquisaca (atual Sucre) em 1538, Potosí surgiu em 1546, La Paz em 1548 e Cochabamba em 1574.
Cultura:
A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos índios na religião, música e vestuário, como por exemplo os bem conhecidos chapéus de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro, património cultural da UNESCO. O entretenimento mais comum é o futebol, desporto nacional, que é praticado quase em cada canto de rua. Os jardins zoológicos também são uma atracção popular.

Aspectos históricos e culturais da Austrália.

Retrato de James Cook.
História:
A Austrália faz parte do continente mais novo do mundo - a Oceania. Apesar de ser habitada por aborígines há mais de 40 mil anos, somente há dois séculos iniciou-se sua colonização por europeus. Geograficamente para o mundo, a Austrália era um continente invisível, uma vasta terra que estranhamente foi desconsiderada pelos cartógrafos sem nada que justificasse a sua ausência nos mapas-múndi.
Segundo algumas versões, portugueses e holandeses, bem como outros povos, passavam ao largo da costa e, no entanto, nunca acharam convidativa uma possível colonização. Dois séculos depois o capitão inglês James Cook foi enviado para fazer uma expedição científica neste desconhecido lugar. Conta a história que a 28 de Abril de 1770, após circunavegar o continente, ele finalmente desembarcou na costa leste australiana. Continuou viagem para norte, e, a 22 de Agosto, proclamou a posse do território, a que se deu o nome de New South Wales, (Nova Gales do Sul). Iniciava-se assim a colonização inglesa da Austrália, no começo feita apenas com o objectivo de "esvaziar" as cadeias britânicas.


Cultura:

Muito da cultura da Austrália é derivada de raízes européias e mais recentemente americanas, mas características australianas distintivas evoluíram do ambiente, cultura aborígene, e a influência de vizinhos da Austrália. O vigor e originalidade das artes em filmes da Austrália, ópera, música, pintura, teatro, dança, e artes – estão alcançando reconhecimento internacional. O principal traço distintivo cultural da Australia é proveniente dos aborígenes que formam um povo único no mundo, de origem pré-histórica, de pele escura. É deles a origem do bumerangue e o nome do canguru. Esse povo aprendeu ao longo dos anos conviver com o deserto, a encontrar água, no lugar chamado pelos brancos de Outback. Eles têm instrumentos, danças e músicas próprias.

Aspectos econômicos da bolívia.

A Bolívia, há muito tempo é um dos mais pobres e menos desenvolvidos países da América Latina. Em 2008, A Bolívia continua com seus problemas sociais e econômicos e continua a ser o país mais pobre da América do Sul. Durante o apogeu do extrativismo da borracha, a Bolívia, por ser um país sem fronteira marítima, precisava encontrar uma alternativa para escoar a produção para os centros industriais da Europa e da América do Norte. Em 1846 a Bolívia teve a idéia de construir uma ferrovia costeando os rios Mamoré e Madeira para escoar a produção através do porto de Belém, no Oceano Atlântico. Durante a presidência do presidente Sánchez de Lozada (1993-97) a Bolívia assinou um tratado de comércio livre com o México, tornou-se membro associado do Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul) e procedeu à privatização da linha aérea estatal, da companhia de telefones, dos caminhos de ferro, da companhia eléctrica e da companhia petrolífera.
O crescimento abrandou em 1999, em parte devido a políticas orçamentais restritivas que limitaram os fundos necessários para programas de luta contra a pobreza, e às consequências da crise financeira asiática. No ano 2000, sérios distúrbios públicos em Abril e em Setembro/Outubro, baixaram o crescimento para 2,5%. O PIB boliviano não cresceu em 2001 devido ao abrandamento global e à vagarosa actividade doméstica. Espera-se que o crescimento recupere em 2002, mas o défice fiscal e o peso da dívida externa irão permanecer elevados.

Aspectos econômicos da Austrália.

centro financeiro de Sidney.
A economia australiana é uma das maiores e mais avançadas do mundo. Mesmo tendo somente uma população estimada em 21 milhões de habitantes é atualmente a 17ª maior economia do mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional. Esta é muito diversificada: a indústria desenvolve atividades ligadas ao setor primário, como a produção de alimentos, principalmente na produção de gado ovino e de seus derivados, como lã. As fazendas do interior do país são modernas e avançadas, produzindo diversos materiais in situ. Elas formam o arcabouço da economia australiana. Além de vinhos, tabaco, trigo e a exploração mineral, as atividades que exigem maior tecnologia, como a indústria de máquinas e equipamentos, a indústria química, metalúrgica, siderúrgica e petroquímica. O setor de serviço tem o maior peso, principalmente pelo fator turistico. A indústria e a agricultura representam um importante papel. As exportações australianas também incluem bens alimentícios, como carne e trigo, e minérios, como bauxita, chumbo, níquel, manganês, além de ouro e prata.
O dólar australiano é a moeda da Comunidade da Austrália, incluindo a Ilha Christmas, Ilhas Cocos, e Ilha Norfolk, bem como os países independentes de Kiribati, Nauru e Tuvalu. A Australian Securities Exchange e a Sydney Futures Exchange são os maiores bolsas de valores da Austrália.

A Austrália é uma das economias capitalistas mais laissez-faire, de acordo com índices de liberdade económica. O PIB per capita da Austrália é ligeiramente superior à do Reino Unido, Alemanha e França, em termos de paridade do poder de compra. O país foi classificado em terceiro no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU de 2007, e em sexto na "Lista de qualidade de vida" mundial do The Economist em 2005.

Aspectos demográficos da bolívia.


A população da Bolívia é de expectativamente 9.247.816 habitantes, a densidade demográfica é de 8,42 hab/km², o crescimento demográfico é de 1,42%. A população da Bolívia é composta de quíchuas 30%, aimarás 25%, eurameríndios 15%, europeus ibéricos 15% e outros 15% (1996).
Os idiomas oficiais são o espanhol, o quíchua e o aimará.


Taxa de fecundidade: 4,36 filhos por mulher (1995-2000)
Expectativa de vida: Homens 60 anos e mulheres 63 anos (1995-2000)
Mortalidade infantil: 66 por 1.000 (1995-2000)

Aspectos demográficos da Austrália.


A densidade demográfica da austrália é de 2,6 hab./km2. A Austrália é um país de imigrantes, sendo 23,1% da sua população formada por estrangeiros. A maior parte da população é descendente de imigrantes ingleses e irlandeses que se mudaram para o país nos séculos XIX e XX. Isso acontece porque o crescimento vegetativo da população é muito baixo (pois o número de nascimentos é cada vez menor) e o governo atrai imigrantes, em virtude da sua reduzida população. Segundo estimativas, a taxa média de crescimento populacional do país vem se mantendo aos 1,4% ao ano.
Importantes grupos étnicos minoritários incluem chineses, indianos, vietnamitas, italianos, gregos, irlandeses, franceses e alemães. A população aborígene está restrita à 366.436 indivíduos, representando menos de 1% da população australiana. A lingua oficial é o Inglês, lingua materna de 95% da população.

Nos últimos anos vem se verificando um grande aumento da população idosa e uma retração na porcentagem de crianças sobre a população:
• 0-14 anos: 19.6% (meninos 2,031,313/meninas 1,936,802)
• 15-64 anos: 67.3% (homens 6,881,863/mulheres 6,764,709)
• 65 anos ou mais: 13.1% (homens 1,170,589/mulheres 1,478,806) (est. 2006)


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Aspectos políticos da Bolívia.


Os nove departamentos da Bolívia receberam maior autonomia pela lei de Descentralização Administrativa de 1995, embora os principais dirigentes departamentais continuem a ser nomeados pelo governo central. As cidades e vilas bolivianas são governadas pelo presidentes de câmara e conselhos diretamente eleitos.

A constituição da Bolívia de 1967, revista em 1994, prevê um sistema equilibrado entre os poderes executivo, legislativo e judicial. O tradicionalmente forte executivo, no entanto, tende a deixar na sombra o Congresso, cujo papel está em geral limitado a debater e aprovar legislação originária do executivo.

Foram realizadas eleições municipais em 5 de Dezembro de 2004, que elegeram os conselhos para mandatos de 5 anos. A Lei de Participação Popular de Abril de 1994, que distribui uma porção significativa das receitas nacionais pelas autarquias, para seu uso discricionário, permitiu que comunidades anteriormente negligenciadas obtivessem grandes melhoramentos nas suas infra-estruturas e serviços.
Em 2005, com a aprovação da Lei de exploração dos recursos naturais do país, o povo discordou e exigiu que a decisão fosse revista. Saiu às ruas, bloqueou estradas e aeroportos e pressionou até que o presidente Carlos Mesa renunciasse, fazendo com que o presidente do poder judiciário, Eduardo Rodríguez assumisse a presidência até as eleições antecipadas para uma Assembléia Constituinte.
Nas eleições presidenciais de dezembro de 2005, Evo Morales venceu seu principal opositor, Jorge Quiroga, ao obter 53,74%, tornando-se o primeiro indígena a chegar ao poder na Bolívia.